INVERNO AGRAVA APNEIA DO SONO

As baixas temperaturas e o aumento dos casos de alergias respiratórias durante o inverno trazem efeitos diretos sobre a qualidade do nosso sono. Além daquela preguiça para sair da cama nos dias mais frios, nesta época do ano aumentam as ocorrências de distúrbios como a apneia do sono, que é a parada respiratória várias vezes ao longo da noite.

Um estudo feito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul mostrou que as alterações no peso e as alergias sazonais (como rinite) podem interferir na frequência e na gravidade da doença. A pesquisa envolveu mais de 7,5 mil pacientes ao longo de 10 anos, que passaram noites em uma clínica do sono. Foram detectados quantas vezes houve apneia do sono de acordo com as condições do clima (temperatura, umidade e poluição do ar).

As ocorrências de apneia durante o inverno foram superiores a todas às demais estações. Nos meses mais frios do ano, a frequência media de paradas respiratórias durante a noite entre os pacientes que tinham apneia foi de 18 episódios por hora. No verão, este mesmo grupo de pacientes apresentou 15 episódios por hora. A gravidade dos casos se acentua em dias com alta pressão atmosférica, umidade e poluição do ar.

Por isso, sugerimos algumas dicas para evitar problemas respiratórios durante as noites de inverno:

–       Deixe o quarto bem arejado durante o dia;

–       Se utilizar algum tipo de condicionador de ar para esquentar o ambiente, não deixe a temperatura muito mais alta e sempre limpe os filtros, que costumam ser ‘depósitos’ de ácaros

–       Retire os tapetes

–       Se você sentir dificuldades para dormir – especialmente se tiver roncos, apneia ou muitos despertares durante a noite – procure um médico. O inverno não pode ser uma ‘desculpa’ para distúrbios do sono que prejudicam a qualidade de vida.

Com informações da Folha – Equilíbrio e Saúde



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